Placar Socioambiental - Tis período de 2012, desde 01/01/2012; Ucs período de 2012, desde 01/01/2012
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Com exceção do Parque Estadual Sumaúma (AM), que sofreu uma pequena alteração de limites em virtude de adequação à expansão da malha viária de Manaus, as alterações das demais UCs da Amazônia - sendo elas 2 Parque Nacionais, 4 Florestas Nacionais e 1 Área de Proteção Ambiental - deram-se de forma conjunta por meio de sucessivas reedições de Medidas Provisórias (MP 542/2011 e MP 558/2012) finalmente convertidas na Lei 12.678/2012.
O intuito principal das alterações foi permitir a implantação das hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Tabajara, em Rondônia, e do complexo hidrelétrico do Tapajós, no Pará; embora nesse momento tenham também sido dado um passo na regularização fundiária de antigas ocupação e na conservação de ecossistemas frágeis.
As UCs envolvidas perderam um total de 86 mil hectares. Veja mais detalhes e Lei.
Com as ampliações de Unidades de Conservação anunciadas em virtude da comemoração do Dia do Meio Ambiente, o Parque Nacional do Descobrimento (BA) atinge 22,6 mil hectares, a Floresta Nacional de Araripe-Apodi(CE) chega a 39,3 mil hectares e a Floresta Nacional de Goytacases atinge 1,4 mil hectares. Somadas, as ampliações totalizam aproximadamente 2.345 hectares. Veja mais a respeito.
A Rebio Bom Jesus e o Parna Furna Feia foram criados em virtude da comemoração do Dia do Meio Ambiente no ano de 2012 e juntos somam aproximadamente 42.600 hectares.
Com área total de 34.179 hectares, a Rebio é circunscrita aos limites da APA de Guaraqueçaba, localizando-se nos municípios de Antonina, Guaraqueçaba e Paranaguá, todos pertencentes ao estado do Paraná.
O Parque Nacional de Furna Feia, com aproximadamente 8.494 hectares, localiza-se no Rio Grande do Norte, municípios de Baraúna e Mossoró. Veja mais a respeito.
Os 16 conselhos gestores criados foram das seguintes UCs: ARIE Ilhas Queimada Pequena e Queimada Grande, Resex Cassurubá, Batoque, Lago do Cedro, Terra Grande-Pracuúba, Mata Grande e Arióca Pruanã, EE Guaraqueçaba, Tupiniquins, Serra Geral do Tocantins, Mico-Leão-Preto, Flonas Negreiros e Pau Rosa, Parnas Monte Roraima e Nascentes do Lago Jari e a APA Lago de Palmas.
Além destas, outras 23 outras UCs federais e estaduais sofreram alteração na composição de seus conselhos. Foram elas: Monumento Natural Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins; Áreas de Proteção Ambiental Chapada do Araripe, Paytuna e Morro da Pedreira; Floresta Nacional de Altamira, Chapecó, Silvânia, Amaná, São Francisco de Paula, Crepori, Amapá e Humaitá; Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros, Serra do Cipó, Caparaó, Tijuca, Iguaçu, Aparados da Serra; Parques estaduais Cantão, Monte Alegre e Jalapão; e Reserva Extrativista Rio Ouro Preto.
Você pode acompanhar as alterações e a composição de alguns dos conselhos no site Unidades de Conservação na Amazônia Brasileira. O conselho gestor da APA Serra do Lajeado teve seu regimento aprovado e divulgado. Você pode avaliá-lo aqui.
Além das sete aprovações integrais ou parciais (fase) dos planos de manejo das UCs citadas, houve a aprovação de outros instrumentos de gestão, como por exemplo diretrizes para uso público no Parque Nacional do Iguaçu e de Anavilhanas, sendo que estas últimas podem ser acessadas aqui.
As UCs que tiveram seus planos de manejo aprovados, foram: Áreas de Proteção Ambiental Lago do Amapá, Floresta Nacional Passo Fundo, Floresta estadual Maués, Reservas Extrativistas Rio Xingu e Médio Juruá, Estação Ecológica Guanabara e Reserva Biológica Perobas.